23 fevereiro, 2006

Felicidade

Há dias ofereci um cão à minha mulher... mas bem vejo que não era um cão que ela queria... deve estar a ponderar se fica com o cão ou prefere antes ter um filho. Ou seja está a ponderar entre dar cabo da carpete nova da sala ou dar cabo da minha vida.

Imaginemos que eu era um idiota. Ou melhor... imaginemos que eu era o procurador da república, convidava-a para um jantar romântico, daqueles à antiga, depois levava-a para casa e... bem, não conto o resto por pudor que nunca se sabe quem anda a ler estes blogs.

E depois?

Depois ela ficava feliz, eu ficava feliz, os avós ficavam felizes, as amigas ficavam felizes, os amigos ficavam felizes, o ginecologista ficava feliz, a parteira ficava feliz, as enfermeiras ficavam felizes, os fabricantes de fraldas ficavam felizes, era um sem fim de felicidade...

O alzheimer é como a procuradoria geral da república... afecta progressivamente as capacidades intelectuais.